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quinta-feira, 6 de setembro de 2012

The Guardian: Resenha de Spring Breakers

Os fãs de Selena Gomez e Vanessa Hudgens tem que ficar atentos: Spring Breakers não é uma simples marca da Sunny Delight. Mais profundamente você encontrará a ousada Gomez – embaixatriz da Unicef e namorada de Justin Bieber – fumando. Também encontrará a cativante Hudgens – a famosa de High School Musical – usando uma pistola e dizendo aos patronos do Chicken Shack para “me dar a
porrado seu dinheiro ou eu vou atirar na
porrado seu cérebro”. É horrível, é medonho, é curiosamente cativante.
Gomez estrelará como Faith, a boa garotinha de Deus que entra em férias com suas amigas hedonistas (quem dá importância ao prazer e à dor) Candy (Hudgens), Brit (Ashley Benson) e Cotty (Rachel Korine). Incapaz de financiar a viagem por meios legítimos, o quarteto opta por roubar um conjunto de fast-food e partir para a Flórida. “Eu estou começando a pensar que esse é o lugar mais espiritual que já tive em toda minha vida”, diz Faith, enquanto a câmera em velocidade lenta mostra um mundo de prostituição e uso contínuo de drogas. No mundo de Korine, o sagrado e o profano tem uma desfocagem.
A história dá um salto quando as meninas são presas por policiais e em seguida, socorridas por Alien (James Franco), um traficante que possui dentes de prata e uma tatuagem de lágrima caindo do olho. Ele é dono de uma mansão berrante localizada na costa. Possui armas na parede, notas na cama e um piano de cauda ao lado da piscina que ele usa para convidados ao realizar covers de Britney Spears. “Eu sou a resposta para suas preces”, ele diz ao quarteto. Incrivelmente, uma delas acredita nele.
Crédito total à Korine, que sustenta este ato de vandalismo criativo até à linha de chegada. Spring Breakers se desdobra como um sonho febril de prazeres adolescentes, um filme de roubo de alto conceito. O resultado é o mais plenamente realizado, filme puramente satisfatória desde Gummo, sua estréia na direção ultrajante, em 1997.
No final, não é apenas as garotas que voltam para aquela “pausa para a realidade”. Korine voltou à Florida como um diretor reconhecido, um dos melhores do século XXI.

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